sábado, 1 de maio de 2010

Meu Amor Vampiro




Seus olhos brilham na imensa escuridão.
A mata densa dificulta minha visão.
Eu fujo, eu corro. Deixo as marcas pelo chão.
Por mais que eu faça, as lembranças não se vão...

Os monstros todos correm atrás de mim.
A cada passo, sinto mais perto o fim.
Por quer eu fui me entregar assim?
Agora não paro pra olhar pra mim...

O vento trás o cheiro que me é perturbador.
Seu perfume invade a mata e aumenta minha dor.
Não sei o que farei se um dia você se for.
Por mais que não devesse, eu vivo esse Amor...

Dentes salientes, olhos a brilhar.
Basta um beijo teu pra poder me matar.
Sabes muito bem que sempre vou me entregar.
Corro nessa mata pra poder te encontrar...

Sei que não é certo, mas jamais vou conseguir.
Sempre em seus braços, não vou mais sair.
És Anjo em minha noite, não vou mais fugir.
Se eu me entrego, sei que vou cair...

Os olhos me assombram naquela escuridão.
Por mais que eu quisesse, não consigo dizer não.
Todas as tentativas sempre serão em vão.
Peça minha vida... Jamais lhe direi NÃO...

Desde que lhe vi, perdi minha vida.
Jamais suportarei ver sua partida.
Mantenho minhas chaves sempre às escondidas.
Agora, com você, não tenho outra saída.

Preso nessa mata – Grito por você!
Já não há mais nada que eu possa fazer.
Meu Anjo, meu Demônio – Vivo por você!
Você mudou minha vida... Você mudou meu Ser...

Corro nessa mata... Não preciso mais fugir...
Deveria ter sumido, mas não posso mais mentir!
Não devo esconder, vou deixar fluir...
Enfrento quem puder, só não deixo de sentir...

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